Maconha e é um dos nomes populares para a espécie “Cannabis”. Por incrível que pareça, existem ao menos 3 sub tipos dessa planta, que fazem toda a diferença no “barato” que elas causam e também em suas finalidades.
Para começar precisamos saber que a Cannabis é uma planta do tipo “dioica”, o que significa que são diferenciadas por plantas masculinas e femininas o que faz toda a diferença no ciclo e no resultado obtido da floração. Se liga nesse texto para saber a origem da maconha e um pouco de sua história.
A espécie de Cannabis masculina é responsável por gerar sementes na época de reprodução (que também possuem finalidades), mas o consumo e maior variedade dos produtos da maconha vêm de suas flores, que são provenientes das espécies femininas dessa planta. Mais especificamente, são 3 espécies: Sativa, Indica e Ruderalis.
A cannabis do tipo sativa é a mais popular dentre os tipos de maconha que existem e o motivo é claro, ela é a espécie de maconha que possui maior concentração de THC (ativo psicotrópico da planta) em suas flores.
Esta planta possui uma ampla fase vegetativa o que faz com que ela possa ter grande porte, podendo chegar até 5 metros de altura. Suas folhas são longas e finas, e pelo potencial do tamanho, faz com que ela seja a preferida para cultivos ao ar livre (outdoor). Um dos tipos mais comuns da sativa é o Cânhamo, um dos tesouros nacionais e com usos que envolvem desde a construção civil, produção têxtil e medicina.
Devido também ao seu potencial de crescimento, a floração dessa espécie também é longa (10 a 12 semanas de floração), ou seja, seus frutos não serão recolhidos tão rapidamente.
Devido a alta concentração de THC dessa espécie em comparação com as outras, a Cannabis do tipo SATIVA tem efeito estimulante, ou seja, são recomendadas para o uso durante o dia e, de forma terapêutica, são receitadas para combater:
Mais robusta que sua irmã Sativa, a Cannabis Indica não consegue atingir grandes alturas, variando entre 1 a 2,5 metro. Elas possuem folhagens mais curtas, arredondadas e largas. Suas flores costumam crescer mais próximas uma das outras em relação a sua irmã Sativa. Elas também são mais resistentes ao toque.
Por possuir uma fase de floração menor em relação aos outros tipos, essa espécie é indicada para o cultivo “indoor” ou em estufas controladas. Sendo facilmente adaptada para cada ciclo, pode se obter uma floração com maior facilidade.
EFEITOS: Apesar de também ter alguma produção de THC, a Cannabis INDICA possui uma característica única e peculiar que é ter elevada concentração de CBD (Cannabidiol), um dos mais importantes endocanabinóides. O CBD, em suma, é a parte mais terapêutica ou mais utilizada na medicina cannábica.
Essa é uma substância com grande poder relaxante e isso faz dela uma planta indicada para o uso noturno ou para um momento de descanso. Na área terapêutica ela é indicada para:
Você raramente ouve falar em Cannabis Ruderalis, que é uma das variedades primárias e tem uma estatura muito baixa que cresce entre 50-63 cm de altura.
Semelhante a Indica, esta planta tem uma folhagem muito espessa. Esta planta geralmente é encontrada crescendo nas regiões do norte do mundo (Lugares extremamente gelados no inverno).
O tipo de maconha Ruderalis tem um ciclo de floração extremamente rápido, porque crescem mais ao norte do que qualquer outra variedade de Cannabis, portanto, não tem o luxo de muito tempo para amadurecer antes do tempo frio atingir.
Ruderalis é usada para produzir
sementes autoflorescentes. Uma das razões pelas quais você ouve pouco sobre essa cepa é porque ela não é altamente psicotrópica. Ela é usada principalmente como fonte de material genético adicional por criadores e cultivadores.
Dessa forma, as autoflorescentes podem ser criadas, e certas cepas podem ser ajustadas para que elas cresçam em climas mais do norte.
E aí, o que você achou das espécies da Cannabis? Já conhecia sobre elas? Conta para a Smoke nos comentários!
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