Se você não se contenta com qualquer coisa, você com certeza vai gostar do Dry Sift! Essa é uma variedade muito especial de haxixe, e hoje vamos te contar um pouco mais sobre ele.
Muito semelhante ao Kief (sua versão mais grosseira) e Hash Dry, o Dry Sift é um concentrado de cannabis completamente livre de solventes e aditivos, e por isso ele é chamado por muitos de “haxixe seco”.
O Dry é feito com os tricomas, ou seja, as glândulas da Cannabis que agregam maior parte dos canabinoides, terpenos e terpenoides. Com uma quantidade muito mais alta de THC e CBD que a planta convencional, é muito importante entender que seus efeitos são muito mais intensos e potentes, por isso, é fundamental usá-lo com responsabilidade.
Ele é praticamente um haxixe artesanal, oriundo de tradições que remontam a milhares de anos em países da Ásia Central e Oriente Médio, como Afeganistão e Marrocos.
Sua aparência lembra uma areia muito fina, e ele é obtido através de uma extração mecânica, com múltiplas peneirações sucessivas em diversas telas - o método mais antigo de se produzir concentrados de Cannabis.
Por sem bem mais forte que a planta, sua onda é mais potente. Muitas pessoas optam por consumir o Dry com tabaco ou com os próprios buds, para ter uma experiência intensa - nesse caso, o ideal é que a pessoa já fume e conheça bem seu corpo e seus limites.
Dependendo da planta utilizada na extração, seu efeito pode ser menos ou mais forte, de acordo com a quantidade de THC e CBD. Entretanto, justamente por ser um concentrado, o Dry Sift não bate: ele espanca! Algumas das sensações mais comuns são a de leveza, leve euforia e relaxamento, e claro: larica. Por isso, ele é ideal para quem busca um momento de descontração ou aumentar o apetite.
As telas utilizadas para produzir o Dry são extremamente finas, com diâmetro variando entre 20 e 120 microns. Cada micron equivale a um milímetro dividido por mil! Sentiu o drama, né? Pois é, infelizmente você não consegue fazer Dry usando a peneira que tem em casa.
Na intenção de separar os tricomas das flores, os buds são esfregados entre as telas, que também filtram eventuais impurezas como pedacinhos de galhos, etc. O resultado final vai depender do tamanho das telas, da técnica escolhida e do teor de umidade do material. Nem tente fazer Dry com a mãozona suada, ok? O processo é muito delicado, por isso o ideal é que quem produza o Dry esterelize suas mãos e use luvas.
Você pode obter o seu Dry Sift com um dichavador trifásico, que já vem com uma telinha acoplada.
Caso você não tenha um dichavador desse tipo, não tem problema! Você pode adquirir o seu aqui na Smoke Point ou então tentar pelo jeito mais difícil. Quer a receita? Não tem problema, a gente te passa! Primeiro, você vai precisar de:
● Um par de luvas;
● Um cartão de plástico de qualquer tipo (crédito ou débito, aceitamos tudo);
● Caixas de peneiramento a seco ou telas de diferentes micragens;
● Um bud;
● Uma mesa preferencialmente de vidro, limpa e esterelizada.
● Cannabis em trim (pequeno corte, poda de parte específica) ou em flor seca.
Modo de Preparo:
Deu para perceber que o Dry é um material muito delicado, né? Tenha isso em mente quando for guardar o seu. O ideal é que você armazene em um frasco de vidro ou silicone, ao abrigo da luz e umidade para não mofar. Caso o orçamento esteja curto, enrole em um papel manteiga com muito jeito e atenção para não desperdiçar.
O Dry Sift é versátil de verdade: com ele, outros concentrados como o rosin podem ser produzidos, enrolando o material em papel manteiga e pressionando por algum tempo em uma prensa ou até mesmo chapinhas de cabelo. Aprenda o passo a passo de como fazer um rosin com a gente!
Além disso, outro uso popular do Dry é na culinária canábica, adicionando-o nos pratos a serem preparados, mas sem exagero.
Se você ainda prefere o jeito mais tradicional, não tem problema! Mesmo só fumando, a onda do Dry Sift é realmente incrível. E aí, você já experimentou? Conta para a gente aqui nos comentários!
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