Com certeza você já leu ou ouviu por aí esse termo que está super na moda: microdose. Mas afinal de contas, o que é isso? É de comer? Onde vive, como funciona? Descubra hoje, no Smoke Point reporter!
Assim como diz o nome, a microdose nada mais é do que uma dose pequenininha mesmo. No geral, as microdoses são associadas principalmente a alucinógenos como o LSD e cogumelos, mas ela não se restringe apenas a eles.
Explicando de acordo com um ponto de vista mais técnico, as microdoses na realidade são doses em quantidades tão baixas, que se tornam quase imperceptíveis, diminuindo os efeitos da brisa, mas aproveitando as características terapêuticas da substância, por exemplo.
Pode parecer "loucura" para alguns usar alguma droga sem intenção de ficar chapado, mas, na realidade, isso é muito proveitoso para diversas pessoas, em especial as que fazem tratamentos à base da medicina canábica.
Como mencionamos para você, a brisa não vai estar presente após uma microdose. Ela geralmente não altera o humor ou a disposição de maneira perceptível, mas traz um efeito sutil em relação ao aumento no foco, diminuição da ansiedade ou alívio de dores crônicas.
Outro aspecto importante é qual cepa a ser utilizada, pensando na proporção de THC para CBD, afinal, cada uma dessas substâncias possui diferentes propriedades e variam em concentração de acordo com cada strain ou variedade de Cannabis. O próximo passo é encontrar qual a sua dosagem adequada:
O Marijuana Policy Project estabeleceu 10 mg de THC como uma dose padrão, então qualquer quantidade abaixo disso pode ser considerada uma dose baixa. A faixa de baixa dosagem varia entre 1 mg a 5 mg de THC, por isso, o ideal é usar 2,5 mg como ponto de partida, e em seguida ir experimentando e testando para ver o que realmente funciona para você.
No geral, a potência da microdose varia muito entre produtos e marcas, bem como o organismo de cada um apresenta diferente resistência e necessidades. Por isso, calma! Não exagere. Dê tempo ao tempo, e aguarde pelo menos 2 horas para entender os efeitos e seu impacto antes de repetir o processo.
Existem inúmeras formas de aproveitar a microdosagem, cada uma com seus prós e contras. Nenhuma é melhor ou pior que a outra, mas vale lembrar que as diferenças entre elas podem afetar o resultado da sua microdose, positiva ou negativamente. Entenda um pouco mais sobre elas antes de escolher a certa para você.
Vape também é saúde! Mas claro: se usado da forma correta. Não vá exagerar e depois achar que está tudo bem, ok?
Com intensidade e praticidade parecidos com o fumo tradicional, a vaporização traz a vantagem de não nos expor de maneira tão agressiva aos carcinógenos nocivos associados à fumaça, além de facilitar uma dosagem mais precisa e fácil de mensurar. É por isso que a vaporização é uma forma bem conhecida de redução de danos.
Tanto os buds quanto os concentrados podem ser vaporizados, mas é muito mais simples medir a sua microdose utilizando os extratos. Lembre-se que nesse método, a temperatura também é muito importante: quanto mais alta, mais substâncias são perdidas, e o potencial terapêutico da microdosagem também é reduzido.
A ingestão da Cannabis é o método de consumo preferido por muita gente. Além do rendimento, da versatilidade da culinária canábica e, principalmente, a discrição, ingerir a maconha pode ser um método mais simples de controlar o quanto você deseja consumir. Nesse caso, o método mais prático é adquirir o óleo do CBD de maneira legal, com uma receita médica especial.
Experimente diferentes microdosagens e, com o tempo, veja qual foi aquela que te trouxe os resultados mais positivos. Não se apresse, ok? A ingestão pode demorar um pouco mais para surtir efeito, por isso, dê intervalos regulares entre cada dosagem.
Apesar deste ser o método preferido de muita gente quando se fala em consumo de cannabis, para essa finalidade específica ele não é tão bem aproveitado. Outro ponto de atenção é o fato que, enquanto a erva está em combustão, outras substâncias também são liberadas na fumaça, e nem sempre esse é um match que funciona.
Alguns princípios ativos importantes, terpenos e canabinóides são perdidos quando expostos a altas temperaturas, por isso esse método tende a ser mais caro e propício ao desperdício. Ao fumar, não temos um controle preciso e exato da concentração de substâncias que estamos fumando, o que pode extrapolar e inviabilizar o propósito da microdose.
Caso você seja o bichão da matemática, parabéns! A dica a seguir é excelente para você: pese a quantidade de erva em uma balança de precisão. Apesar de variar bastante, geralmente a concentração de THC é 1000mg por cada grama. Faça a regra de três comparando essa proporção com a sua quantidade de maconha, depois estabeleça o valor da microdose desejada e sucesso, você já sabe quanto pode consumir!
A microdosagem de maconha traz uma vasta possibilidade de benefícios: normalmente, a planta já é usada no tratamento de diversas condições, como ansiedade, insônia crônica, estresse, TDAH, sintomas relacionados ao câncer e à quimioterapia, etc.
Psicologicamente, mesmo sem uma mudança tão significativa como quando estamos chapados, a microdose possui ação melhoradora do humor a longo prazo. Estudos apontam esse e mais um benefício em potencial impressionante para a saúde mental: a reversão da perda de memória, segundo uma pesquisa realizada em camundongos por cientistas americanos.
Lógico! Assim como tudo na vida, nada é 100% garantido. Por isso, caso você acredite que as microdoses de maconha podem te fazer bem, primeiro procure um médico. Ele irá te orientar sobre aspectos importantes para a saúde, além de te receitar as concentrações corretas para o tratamento escolhido.
Por outro lado, se você não tem nenhuma questão de saúde a ser tratada, mas acha que a microdose pode te fazer bem, experimente aos poucos. Estude quais os métodos mais viáveis para você e respeite o tempo do seu corpo.
Gostou desse texto? Então não esqueça de comentar a sua opinião aqui nos comentários, e compartilhe com a gente as suas experiências com a microdose caso já tenha experimentado!
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