Olá, meus caros fumantes (ou não)! De fato, a maior parte das pessoas que faz uso da maconha, o faz com intenções recreativas. Mas no geral, a maconha é não só uma fonte de descontração, mas também um grande produto industrial e, principalmente, medicinal. Por isso, hoje vamos falar sobre a medicina canábica, e quais são os remédios legalizados no Brasil.
A medicina canábica se trata da utilização de substâncias presentes na maconha (canabinóides) para a elaboração de remédios e extratos com finalidade terapêutica.
A principal substância de uso medicinal da
Cannabis é o CBD, mas o THC, responsável pelos efeitos psicotrópicos da maconha, também costuma ser aplicado em baixas doses para o tratamento de doenças.
Essas substâncias são extraídas da variedade fêmea da planta.
Geralmente, a maconha medicinal parte da utilização do óleo extraído da planta, que é manipulado e adequado em termos de quantidade em relação à enfermidade tratada. Também é comum o uso de pomadas e comprimidos.
Diversas pesquisas e até mesmo o uso na prática já demonstraram o potencial altamente promissor da
medicina canábica no tratamento de doenças. As principais enfermidades hoje que podem ser tratadas com a maconha são:
Além das doenças citadas acima, ainda se pesquisa e debate o uso da medicina canábica para o tratamento de vários outros problemas de saúde.
Hoje, é possível adquirir em algumas farmácias o Canabidiol nacional, produzido pela USP, e o Metavyl (também conhecido como Sativex), desenvolvido pela GW Pharma. Porém, o preço desses medicamentos costuma ser exorbitante, beirando entre 2,5 mil e 3 mil reais.
Para obter o medicamento importado, você deve realizar uma solicitação junto à ANVISA. Apesar de tudo, tanto as taxas e regulamentos da importação, quanto a própria
proibição da maconha no Brasil, encarecem e dificultam o acesso aos medicamentos.
Assim como todo medicamento, é necessário prescrição médica para se ter acesso à medicamentos canabinóides. Fora isso, ainda são exigidos um laudo, a assinatura de um termo de responsabilidade, entre outros documentos.
No geral, a maior dificuldade em obtê-los é o preço, devido às regras de restrição de plantio e produção desses medicamentos no país. Esses medicamentos, em maioria, tendem a ser importados.
Atualmente, graças a ação de
ONGs e associações que contam com
habeas corpus da justiça para poder produzir, muitas pessoas que dependem da maconha medicinal para tratar suas doenças e ter qualidade de vida o conseguem de forma democrática. Um exemplo é a
Abrace, em João Pessoa, que hoje já atende 12 mil famílias associadas.
É importante sempre se posicionar e cobrar do poder público o respeito e o compromisso com a saúde.
Além disso, o respeito e o apoio à ciência e experimentação é fundamental para a criação desses medicamentos, bem como novas descobertas. Afinal,a maconha é não só uma planta, mas um remédio que melhora a vida de muita gente. Por isso, faça a sua parte e apoie esse movimento!
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