Conhecida por seus efeitos relaxantes, a maconha pode ser uma “mão na roda” para quem pratica esportes. Apesar do trocadilho ruim, a informação procede: já é cientificamente comprovado que a maconha pode nos auxiliar a lidar com a dor, a ansiedade e diversos outros efeitos que acometem a vida do atleta. Quer saber um pouco mais sobre isso? Então segue o baile!
Independentemente da substância, a fumaça pode prejudicar os pulmões e a respiração. Por isso, nem sempre fumar é o método mais adequado para um atleta consumir e se beneficiar da erva.
Ao fumar, um atleta também conta com a possibilidade de obter os benefícios que as pessoas no geral costumam obter com o uso da maconha, como a regulação do sono, interação com apetite, etc. Entretanto, fumar pode não ser a melhor escolha para atletas de alta performance. Por isso, o protagonismo vai para o uso do CBD, canabinóide que pode auxiliar com uma série de questões comuns na saúde desse grupo.
O CBD oferece suporte para o sistema endocanabinóide e ajuda no relaxamento, estimulando ciclos de sono mais saudáveis.
Ao regular o sistema endocanabinóide, o corpo também passa a funcionar de forma melhor. Isso traz melhores respostas à dor e inflamação, ocasionando uma recuperação mais rápida.
O CBD auxilia na regulação das respostas fisiológicas e bioquímicas do corpo. Isso auxilia o desenvolvimento de melhor desempenho, por um tempo maior.
Ao auxiliar no tratamento de inflamações, o CBD ajuda a controlar os sintomas de dor crônica e recuperação de lesões nos tendões e ligamentos.
A partir do ano de 2015, a cannabis medicinal ganhou mais força no Brasil e passou a ser indicada para tratamento de epilepsia refratária, e também para pacientes com transtorno do espectro autista (TEA). Com o passar dos anos, surgiram novas evidências científicas da aplicação para ansiedade, dores crônicas e sono – condições comuns que afetam os atletas de alta performance, por exemplo.
Em contrapartida, o corticoide, que sempre foi utilizado pelos atletas, passou a ser cada vez mais restrito, até ficar proibido para atletas profissionais – foram substituídos por produtos derivados da cannabis, por não influenciarem no desempenho.
Desde 2018, o uso de cannabis no esporte é autorizado pela Agência Mundial Antidoping (WADA, na sigla em inglês), já que é comprovado que a substância é uma grande aliada para os atletas. O CDB contribui para o rendimento físico dos esportistas, melhora o tratamento de lesões, reduz as dores e inflamações causadas pelo esforço físico contínuo, controla a ansiedade e melhora a qualidade do sono.
Com a atual regulamentação da WADA, a cannabis no esporte não é mais considerada “droga alucinógena”, e agora é vista como substância benéfica para os atletas. “Vale lembrar que é o uso do canabidiol isolado, sem tetrahidrocanabinol (THC). Porém, para os esportes que não seguem a regulamentação da WADA, como as lutas, o canabidiol com THC é liberado”, ressalta Dr. Renato Anghinah, Professor Livre Docente da Faculdade de Medicina da USP.
Seu feedback é muito importante para a Smoke Point. Por isso, sinta-se à vontade para deixar nos comentários o que você achou desse tema. Caso conheça algum fato ou informação que ache que ficou de fora do texto de hoje, compartilhe com a gente!
OUTROS TEXTOS DO SEU INTERESSE
Todos os direitos reservados | Smoke Point