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Criminalização da maconha no Brasil: qual foi o resultado em 2021?

Maria Fernanda Drumond • dez. 23, 2021
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O ano de 2021 está acabando, o Natal está chegando e o nosso presente foi esse: mais mortes, mais dinheiro público gasto no enfrentamento às drogas e surpreendentemente, nada de melhor acontecendo por causa disso. 


Não maconheiro, a gente não morreu antes do Natal, como várias vezes a gente já ouviu da boca do nosso
queridíssimo Sikera Junior, mas graças à criminalização das drogas, muita gente não teve a mesma sorte. 


Esse pode ser o seu destino se você for negro, pobre e morar na periferia, afinal, dá sim para afirmar que esse é o perfil preferido da Polícia Militar aqui no Brasil. Mais uma característica da
guerra às drogas: ela é racista e classista.


Dados da violência no Brasil 


Se você pesquisar no Google exatamente os mesmos termos que eu, “mortes ligadas à guerra às drogas no Brasil em 2021”, você vai ter muita dificuldade em achar esse número. 


O IPEA, Instituto de Política Econômica Aplicada - órgão governamental, por exemplo, traz o chamado
Atlas da Violência, mas em nenhuma de suas estatísticas fala diretamente sobre o tema. Isso é conveniente, afinal, em um Estado com uma política de extermínio tão forte, não “pega bem” falar sobre isso. 


Mas na prática, a gente consegue saber que os assassinatos cresceram e muito: só no primeiro semestre de 2021,
na região Norte do país, houve um aumento de mais ou menos 40% do número de mortes. 


Essa mesma fonte acima diz que houve uma “queda” em relação ao número geral no Brasil, que registrou em dados aproximados 21.042 mortes violentas no país. Mas falar em “queda” é fácil quando 2020 foi um dos anos mais violentos para nós.


Não é de se espantar. Afinal, de acordo com o primeiro índice Global de Políticas Sobre Drogas, ranking inédito instaurado pelo Harm Reduction Consortium,
o Brasil tem a pior política relacionada a drogas no mundo. Em uma comparação entre 30 países, estamos em último, atrás de países que explicitamente declaram pena de morte para pessoas que se envolvem com drogas. 


Não é necessário que se formalize a pena de morte aqui, afinal, com uma política mais focada em reprimir do que cuidar da saúde pública, já se treina para matar.


De quem é essa conta?


Se engana quem fala que a culpa da existência do tráfico é do usuário, ou ainda, “quem usa sustenta o tráfico”. O tráfico de drogas só existe porque existe a criminalização. 


Afinal, não foi escolha de quem compra que a maconha, por exemplo, fosse ilegal. Ninguém gosta de se arriscar para ir em um lugar desconhecido, com pessoas desconhecidas e que você não tem certeza que pode confiar para comprar um
prensado ridiculamente ruim.


Ninguém gosta de ter que vender para poder considerar se vai comer ou não no dia que passou, perder pessoas queridas e viver com o medo da morte.


Essa foi uma decisão tomada única e lateralmente
pelo próprio Estado


E como lidar com a criminalização da maconha?


Quem dera se rezar ou torcer resolvesse o problema, afinal, ele parte de uma estrutura complexa, que visa enriquecer alguns poucos e matar outros vários. 


O jeito mais “fácil” de lidar com isso é, em primeiro lugar, abrindo o olho. Enxergue quem está do seu lado e luta pelas suas causas. Saiba em quem você vai votar. Cobre. Faça. Não basta apenas saber que algo está errado: se você quer ter o direito de consumir com segurança, é preciso agir!


Por isso, não desista de falar sobre o assunto da
descriminalização das drogas (em especial, a maconha)  com quem você acha que precisa saber. Um jeito fácil, por exemplo, é simplesmente compartilhar esse texto. A mudança vem aos poucos, mas é preciso que a gente queira lutar. 


Mas calma lá, não significa que é bagunça, dedo no cu e gritaria. É sobre regular, fiscaliza e, acima de tudo, evitar que mais gente morra atoa. Faça a sua parte!


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É muito chato quando bate aquela paranoia de que alguém está te vigiando enquanto você fuma, não é verdade? Mas pior ainda que lidar com os olhares de julgamento dos vizinhos, é ter que lidar com problemas relacionados ao cheiro nada discreto da fumaça do seu beck, dentro ou fora de casa. Se você sabe disso e quer evitar dores de cabeça, então segue o fluxo que o nosso artigo de hoje é perfeito para você! Vamos te ensinar as melhores táticas de como disfarçar o cheiro da Cannabis. Por que a cannabis tem um cheiro tão forte? Em primeiro lugar, a Cannabis é uma planta de uma complexidade impressionante. Não apenas os canabinóides fazem parte da sua composição: nela, você também encontra substâncias como terpenos, além de outras composições químicas. Os terpenos são aquilo que a gente conhece vulgarmente como “essência”, estão presentes em diversas outras plantas, comestíveis ou não. É por isso que o lemon kush e outras strains , por exemplo, possuem esse toque “cíctrico”: nele, está presente o d-limoneno, terpeno muito presente no limão. Como disfarçar o cheiro de Cannabis? Se assim como eu você faltou a algumas aulas de química, não se preocupe! Você não precisa saber quais são todas as composições presentes na erva para disfarçar o cheiro de Cannabis. Importante mesmo é você ter em mente quais as melhores táticas, então se liga nas dicas que vamos te passar! Feche bem as portas e janelas Por mais que pareça ser mais inteligente deixar a fumaça se dissipar, na realidade você só vai se entregar caso more em um lugar como prédio ou condomínio, por exemplo. Evitar que o cheiro se espalhe é fundamental caso você queira ser discreto ao fumar em ambientes fechados. Também vale colocar panos úmidos nas frestas das portas e janelas após fechá-las. Aposte nos clássicos: acenda uma vela aromática ou incenso Alguns clássicos nunca falham! Ao acender uma vela aromática ou incenso, você está liberando uma fumaça com aroma de mais presença e intensidade que a maconha. Além de deixar o ambiente mais relaxante, de quebra você pode ir “purificando as energias”. Uma ótima dica nessa mesma pegada são os purificadores de ar, em especial aqueles em que podemos adicionar óleos essenciais Passe um cafezinho Essa aqui é uma dica excelente não só pelo cheiro, mas pela larica que vem logo depois do seu beck. Seguindo a mesma lógica do incenso, o cheiro forte do café “briga” com o da maconha, e acaba sendo mais marcante. Coe um café e deixe a borra exposta. Outra dica das antigas é “acender” o pó de café: essa tática era muito usada pelas pessoas de antigamente para espantar mosquitos e outros insetos, justamente pelo cheiro forte que a queima libera. Tome um banho Se for prático e viável, tome um banho após fumar. Assim, você consegue tirar o cheiro da fumaça dos seus cabelos e mãos, pois independentemente de onde e como você fumar, o contato com o beck vai deixar um “restinho” do cheiro em você. Caso não seja possível, tente pelo menos lavar as mãos e escovar os dentes. Assim você se livra da marola e de quebra já dá aquela caprichada na higiene pessoal. Qual a sua tática? Sentiu falta de alguma dica por aqui? Conta para a gente nos comentários! Toda ajuda é sempre muito bem vinda ! 😉
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